terça-feira, 23 de setembro de 2008

Companhia de Teatro - Parte IV

Os membros desta Instituição gostam de dizer entre eles que Olhar a vida de uma empanada (nome que se dá aos palcos de boneco) e a forma que encontramos para se manter conscientes de nossa função social.

Somos artistas de rua e apenas isso!

Não queremos nem necessitamos de mais nada do que a função de brincar com o mamulengo para viver (cresci vendo minha fazer bonecos, e deles viver), não é da boca para fora que falava-mos isso.

E assim tocamos nossas vidas em frente, e assim começamos a trilhar outro caminho.

O que fazer, quando lhe pedem ajuda, como transformar uma palavra em atitude. Como transformar uma oração em um milagre.

Critica-mos as igrejas, os políticos, o crime, e nós o que fazíamos, gritava-mos, mais para quem, porquê, apenas pela euforia da juventude...


Como dizem, toda a ação desencadeia uma reação, e nós havíamos desencadeada uma, e era hora de pagar pelo nosso quinhão de responsabilidade.

Hoje sabemos o quanto é fácil vender um sonho, difícil é juntos tentar edificá-lo.

Após as apresentações da “Praça”, tivemos mães e usuários pedindo ajuda, então, na simplicidade dos bonecos, oferecemos a única coisa que possuíamos, e podíamos ofertar, oferecemos nossas companhias, e assim, um grupo de sete, foi multiplicado e multiplicado.

E uma legião passava a gritar junto...
CONTINUA...

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